19 outubro

Projeto: “A constituição de Associações Comunitárias: fortalecimento de Comunidades Rurais”.


Coordenadora: Profª. Drª. Elizete Oliveira de Andrade
Professores Participantes: Luis Américo Bertolaci Júnior e Tarcísio Glauco da Silva
Estudantes: Eva Braga Carvalho, Erinéia Braga Carvalho e Silva e Kleyston Marlon de Moraes Barcelos

               São muitos os problemas que afetam, diariamente, a vida dos moradores de comunidades rurais, como estradas ruins, concentração de lixo e entulhos, falta de atendimento médico, falta de escolas, uso indevido e descontrolado de agrotóxicos nas plantações, dificuldade da comercialização da produção, entre outros. Dessa forma, nossa intenção é colaborar para o fortalecimento dos/as moradores/as de comunidades rurais de modo que consigam atender as demandas sociais inerentes à realidade local. Dessa forma, o objetivo principal deste projeto extensionista é propiciar as condições estruturais para a criação de Associações de Moradores de Comunidades Rurais no município de Carangola/MG. Percebemos que nas comunidades rurais em que há Associações de Moradores, torna-se mais fácil encontrar melhores soluções para os conflitos que a vida em sociedade apresenta e para as demandas existentes. É denominado Associação, qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados. Desse modo, a Associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses. Sua constituição permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos (SEBRAE, 2009). O projeto piloto está auxiliando os moradores/as da Comunidade Rural Furriel, Carangola/MG, na constituição de sua Associação. Suas ações já trouxeram frutos e o maior deles é a criação da “Associação dos Moradores da Comunidade Furriel”, em 14 de maio de 2016. No dia 02 de julho de 2016, foi inaugurada sua sede.

            Torcemos pelo sucesso dos/as moradores/as da Comunidade Furriel no que se refere aos seus objetivos coletivos e individuais!

Sem título

Sem título

19 outubro

Projeto: “Disseminação e Fortalecimento de Experiências Agroecológicas”.

Coordenadora: Profª. Me. Mariana Vilhena de Faria

Estudante Bolsista: Janderson Marcos Oliveira


Ao longo do ano de 2015 e 2016, temos desenvolvido dentro da Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Carangola, o projeto “Disseminação e Fortalecimento de Experiências Agroecológicas”. Nosso objetivo é realizar encontros que chamamos de Intercâmbios de Saberes Agroecológicos a fim de possibilitar atroca de experiências agroecológicas, visando construir alternativas para os problemas enfrentados no campo por agricultores e agricultoras do município de Carangola – MG.

Os Intercâmbios de Saberes são metodologias similares ao método Campesino a Campesino, desenvolvido ao longo da segunda metade do século XX por agricultores e organizações de países da América Central. De uma forma geral, seguem uma construção baseada em oito etapas: a primeira consiste na mobilização de agricultores de comunidades rurais de Carangola. Cada encontro acontece em uma propriedade diferente, de acordo com as demandas e a disponibilidade das famílias.

O Intercâmbio inicia-se com uma mística realizada antes da apresentação dos participantes e organizações. Em seguida, a família anfitriã conta um pouco de sua história e caminha-se pela propriedade a fim de identificar as características e impactos ambientais do local. Após essa etapa, os conhecimentos são partilhados, bem como sementes e mudas. Por fim encerramos com a mesa da partilha, momento em que os alimentos trazidos pelos participantes são compartilhados.

Ao longo do ano de 2016, construímos juntamente com os agricultores, encontros que trataram de temáticas ligadas a conservação da água, haja visto o contexto de escassez hídrica atual e às necessidades demonstradas pelos agricultores em recuperar os cursos d’água da região. Foram abordadas questões ligadas ao planejamento e diagnóstico ambiental, ao reflorestamento de nascentes e à construção de práticas relacionadas ao saneamento básico rural.

Acreditamos que através do diálogo entre os saberes populares e o conhecimento científico, estas ações têm contribuído pouco a pouco para o fortalecimento da agricultura familiar do município, disseminando experiências que buscam estabelecer uma relação mais harmônica com a natureza.

foto1

foto2

foto3

3 outubro

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG

UNIDADE ITUIUTABA

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS VEGETAIS PARA PEQUENOS AGRICULTORES DE ITUIUTABA, MG


a) Mestranda Laura Maria Calegari (http://lattes.cnpq.br/2304390330990896) – Professora orientadora do projeto.

b) Dra. Clélia Aparecida Iunes Lapera (http://lattes.cnpq.br/3519670570262906) – Professora colaboradora.

c) MSc. Eloá Velasque Silva Borges (http://lattes.cnpq.br/5885477358171320) – Professora colaboradora.

d) Esp. Ubiramar Ribeiro Cavalcante (http://lattes.cnpq.br/3135256176392531) – Professor colaborador.

e) Ana Rosa Costa Ramos Silva e Walter Thomaz Franco Neto (bolsista) – Alunos do curso de Agronomia.

Este projeto foi planejado e apresentado a fim de atender e promover a capacitação de pequenos agricultores conveniados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Ituiutaba-MG (STR), adequando ao que eles já plantam, quanto à melhoria das práticas de manejo corretas, tais como: adubação, tratos culturais, controle de pragas, entre outras que surgirem durante a execução do mesmo. As visitas nas propriedades dos agricultores são feitas periodicamente ouvindo suas necessidades, e dentro deste contexto, o plano de trabalho está passando por adequações pertinentes de acordo com as prioridades. Sendo realizada a capacitação técnica dos agricultores conveniados com o STR dando ênfase ao manejo de hortaliças, métodos de conservação pós-colheita e reaproveitamento das mesmas; orientação das rotinas e procedimentos que devem ser praticados nas várias etapas da elaboração de um produto alimentar de acordo com as normas técnicas estabelecidas, visando criar um diferencial competitivo que lhes permitam ganhar destaque no comércio local; palestras e distribuição de material didático voltado às famílias que estão envolvidas no processo da agricultura; auxílio ao manipulador de alimentos a compreender a influência dos fatores físicos, químicos e biológicos na qualidade e sanidade dos alimentos coletados, contribuindo assim para que não haja perda dos cultivos e para uma boa qualidade dos produtos que são comercializados, semanalmente, na feira livre que é realizada no espaço físico do Sindicato.

Figura 1 – cultivo de abobrinha Fonte: Autora do projeto

Figura 2 - informações sobre irrigação Fonte: Autora do projeto

Figura 3: Cultivo de alface Fonte: Autora do projeto

Figura 3 - Cultivo de alface
Fonte: Autora do projeto