18 outubro

UEMG – Unidade Carangola

Autor(es): Jaquelina Alves Nunes, Daniela Viana Mantesco, Maria Alice Brandão Silva, Jaqueline da Silva Reis, Nandialla Maria Carlos do Nascimento

Orientadora do Projeto: Jaquelina Alves Nunes

O presente trabalho buscou mostrar como a Botânica pode ajudar na formação de licenciados em Ciências Biológicas, Pedagogia e Geografia da Universidade do Estado de Minas Gerais/Carangola, assim como ajudar professores que já lecionam na área a melhorar seus métodos de ensino, além de proporcionar a iniciação à docência para alunas do curso de Ciências Biológicas envolvidas.

Foram realizadas aulas teóricas e práticas envolvendo o tema, além de visitas ao Herbário da Universidade do Estado de Minas Gerais – HUEMG. Desenvolvido com duas turmas do sexto período de Pedagogia da UEMG/Carangola, uma contendo 20 alunos (Turma A) e a segunda contendo 18 alunos (Turma B), uma turma do terceiro período de Geografia com 28 alunos e duas turmas do Centro de Educação Infantil Arte Manha, os quais eram alunos do pré-escolar e 3º ano do ensino fundamental. Para cada turma foi desenvolvida uma metodologia adequada e diferenciada.

As sequências didáticas trabalhadas foram: Cegueira botânica; Botânica no cotidiano, Preservação ambiental, Morfologia Vegetal e importância das Coleções botânicas.

O trabalho foi de suma importância, uma vez que expandiu o conhecimento da botânica, gerou integração entre alunos de cursos distintos da Unidade, bem como mostrou maneiras simples e divertidas para trabalhar com as plantas em sala de aula.

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18 outubro

Professor (a) responsável: Vanesca Korasaki

UEMG – Unidade Frutal

A Comunidade que sustenta a Agricultura (Community Support Agriculture – CSA) é formada por pessoas que procuram uma alimentação saudável e sem agrotóxicos, com o fornecimento de alimentos orgânicos de forma direta entre produtor-consumidor. A CSA-Frutal cria uma relação próxima entre quem produz e quem consome os produtos, trocando a cultura do preço pela cultura do apreço.

No grupo da CSA-Frutal estão moradores da cidade de Frutal, das mais variadas áreas: advogados, aposentados, arquitetos e urbanistas, biólogos, diretores de escolas, donas de casa, educadores, empresários, engenheiros agrônomos, estudantes universitários, fisioterapeutas, jornalistas, juízes, médicos, nutricionistas, pedagogos, produtores orgânicos, entre muito outros.

Um grupo fixo de consumidores se compromete a cobrir o custo da produção agrícola de um produtor orgânico. Em contrapartida os consumidores recebem os alimentos produzidos pelo agricultor sem custos adicionais. O benefício do consumidor é que ele recebe produtos de qualidade sabendo como são produzidos. O benefício do produtor é que ele não sofre a pressão do mercado e do preço.

Os consumidores, aqui chamados de co-produtores investem uma taxa mensal e recebem semanalmente uma cesta com no mínimo sete produtos orgânicos, em média a cesta pesa de 7 a 8 kg. Os produtores orgânicos certificados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Sr. Lucas Morais e Sra. Sirlene Soares são os agricultores responsáveis pela produção dos alimentos da cesta.

No último sábado de cada mês ocorre a vivência, que é um evento no qual co-produtores junto com os agricultores realizam atividades que tem o objetivo de aumentar a interação do grupo. Nas vivências o espaço da CSA-Frutal foi pintado e ornamentado, foram feitos pratos com ingredientes do próprio cultivo, como: pizza de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC),  e uma colheita coletiva de tomates, entre outras atividades que fomentaram a interação em produtores e co-produtores.

Para mais informações acesse o site: http://agroecologiafrutal.org/csa-frutal/

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Vivencia dos meses de agosto e setembro de 2017, projeto CSA-Frutal

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Vivencia dos meses de agosto e setembro de 2017, projeto CSA-Frutal

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Vivencia dos meses de agosto e setembro de 2017, projeto CSA-Frutal

27 setembro

Professor(a) responsável: Joana Beatriz Barros Pereira

UEMG – Unidade Campanha

A água se tornou um assunto de grande importância devido à  escassez que se anuncia e que atualmente vem se comprovando nas demandas da sociedade. Para tratar desta questão se mostra necessário abordar o saneamento e o esgoto visto que a qualidade da água passa a ser prioridade para enfrentar este cenário. A escassez de água requer que sua qualidade seja melhor, para que isso ocorra é necessário, controlar o esgoto e ampliar ações de saneamento, influenciando na formação de uma cultura para o uso racional da água.

No ambiente urbano o saneamento está implementado  como política pública e no ambiente rural esta questão não está acobertada nas ações públicas.  As escolas rurais, pousadas e empreendimentos de turismo,  concentram pessoas e utilizam fossas negras. Carecem de uma modalidade de saneamento básico que promova ações de sustentabilidade.  Diante deste cenário e  visando promover ações que estimulem a formação de uma consciência voltada para o uso racional da água no ambiente rural , o projeto Águas da UEMG divulga, apoia e estimula a implantação de fossas ecológicas nos empreendimentos rurais.

As fossas ecológicas de evapotranspiração  construídas com pneus são uma opção para o saneamento e para a reciclagem de pneus. O projeto promove a mobilização social das comunidades e dos empreendimentos para a implantação da fossa  através de ações no âmbito da pedagogia empresarial com o trabalho de formação da consciência nos usuários e no âmbito dos processos gerenciais caracterizando a valorização do empreendimento pela responsabilidade ambiental.  A equipe de bolsistas é oriunda do curso de Pedagogia  e de Processos Gerenciais.  O projeto trabalhou com escolas de campo e atualmente está desenvolvendo atividades com pousadas e fazendas de produção de oliveiras em Campanha/MG e região.

 

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

Fonte: Registro fotográfico na escola Municipal do Campo Grande – Município de Campanha, projeto fossas Ecológicas em Escolas, 2017.

23 agosto

Coordenadora do Projeto: Profª. Drª. Elizete Oliveira de Andrade

Professora Participante: Profª. Drª. Maria da Penha Ferreira de Assis

Estudante bolsista do curso de Pedagogia: Vanusa Aparecida Franco dos Santos

Estudante não bolsista do curso de Pedagogia: Alice Andrade da Silveira

Técnica: Maria de Fátima Gomes Gallo Bevilaqua

 

               Trata-se de uma pesquisa que busca conhecer as práticas pedagógicas desenvolvidas por professores/as participantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) em escolas do campo do município de Carangola/MG.

             O objetivo principal é conhecer e sistematizar os saberesfazeres produzidos na prática pedagógica dos/as professores/as de escolas do campo que estão em formação pelo PNAIC, na busca da compreensão desses saberes enquanto estratégias ou não para consolidação de uma prática que seja mais próxima da perspectiva da educação do campo.

             Para o desenvolvimento da pesquisa a equipe participará dos encontros formativos do PNAIC (como ouvintes), bem como será realizada observação participante nas aulas ministradas pelos/as professores/as. O intuito é, a partir das concepções apresentadas pelo grupo de professores/as nos encontros de formação continuada e na prática nas escolas escolhidas, refletir sobre as estratégias utilizadas como propícias ou não à perspectiva da educação do campo.

28 setembro

COORDENADORA:  Prof. MSc. Viviane da Silva de Oliveira

EQUIPE:  Daniel Martins Gonçalves (Bolsista PAEx 2017), Thaise Oliveira Paula e Virgínia Nunes Pinto.

        O Parque Nacional do Caparaó (PNC) está inserido numa região que manifesta evidente vocação para desenvolvimento de atividades turísticas, que consequentemente podem aliar a conservação e a geração de renda. Visando a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável do território de abrangência do PNC, desde o ano 2011, com o apoio do PAEx, o “Projeto Quatis do Caparaó”, vem realizando atividades de pesquisa e extensão no parque e em suas comunidades de entorno.
         No ano 2015, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Espera Feliz/MG, se propôs a implementar   o subprograma “PertenSer” Mulher, com o objetivo de despertar o sentimento de pertencimento das moradoras do entorno, bem como desenvolver atividades que promovam a melhoria da geração de renda e desenvolvimento sustentável desta região, por meio da produção e comercialização coletiva de artefatos, retratando a natureza, a cultura e as característica do local.
         Ações piloto do subprograma foram desenvolvidas com grupos de mulheres localizados no entorno.  Dentre elas, a realização de um diagnóstico participativo ao longo dos anos   2015 e 2016. A partir do diagnóstico, foi possível identificar que a baixa comercialização dos artesanatos fabricados pelas integrantes do grupo, associado ao acesso à “indústria cultural” e atual crise financeira do país, têm obrigado as mulheres participantes a diminuírem a produção desses artesanatos e a se envolverem com outras atividades mais lucrativas para garantir a complementação de renda da família, descaracterizando assim a tradição do grupo.
Identificou-se ainda que, os produtos artesanais fabricados pelas integrantes necessitam de aprimoramento para alcançar os padrões de comercialização, bem como as mulheres envolvidas   necessitam aprimorar   conhecimentos de autogestão, formação de preço, gerenciamento de negócios, entre outros, fazendo-se necessária a capacitação do grupo.
         Outro fator importante revelado pelo diagnóstico, foi o baixo conhecimento sobre o PNC, incluindo objetivos, relevância ecológica e importância para o desenvolvimento socioeconômico da região, demonstrando baixo sentimento de pertencimento e identidade com esta unidade de conservação.
         A constatação desta situação implicou na reelaboração das ações do projeto, que está buscando identificar estratégias para viabilizar a produção e a comercialização de produtos artesanais para os turistas do PNC e entorno, de forma que os mesmos, contribuam no processo de fortalecimento da identidade da comunidade, bem como voltem a complementar a renda familiar das integrantes. E, consequentemente, possam contribuir também, para fortalecer a cultura criativa e o desenvolvimento sustentável deste território, bem como a conservação do PNC.
          Nesta perspectiva, buscou-se    promover o diálogo e viabilizar meios para o estabelecimento de parcerias desses grupos com instituições de atuação local e realizar atividades de sensibilização e capacitações sobre   Educação Ambiental e Turismo, Produção Artesanal, Autogestão e Empreendedorismo, entre outras, utilizando-se ferramentas participativas para trabalhos socioambientais.  
         Neste ano, a atuação do projeto foi fortalecida pelo estabelecimento de parceria com a Associação de Mulheres Rurais de Espera Feliz, MG (Figura 1) , o que possibilitou iniciar as   etapas de sensibilização e capacitações com um grupo piloto, constituído de 20 mulheres, moradoras do entorno ( Figura 2), por meio do desenvolvimento do Projeto CAPACITANDO MULHERES DO CAPARAÓ, contemplado pelo Edital PAEx 2017.  Além disso, também firmou-se parceria com o Circuito Pico da Bandeira e Secretaria de Turismo de Espera feliz, visando a realização de ações conjuntas e ampliando a aproximação entre a universidade, a comunidade e instituições local.
          Veja abaixo, fotografias de apresentação do Projeto e estabelecimento de parceria.
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Figura 1: Reunião com a Associação de Mulheres Rurais de Espera Feliz/MG

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Figura 2: Grupo Piloto na Oficina 1 – Educação Ambiental e Turismo – São José – Zona Rural de Espera

 
                  

 

28 setembro

Coordenadora: Sandra Meire Guimarães
Equipe: Márcia Helena Batista Corrêa da Costa e Raímme Mayra do Nascimento Sousa
 
           O meio rural no Brasil vem adquirindo novas funções não-agrícolas, abarcando atividades econômicas dos setores secundário e terciário. A nova configuração espacial estabelece limites tênues entre o rural e o urbano. Os resultados são o esvaziamento de mão-de-obra nas atividades agrícolas e a crescente demanda por alimentos. A situação influencia as práticas de produção da agricultura familiar e amplia as contradições que envolvem a realidade do pequeno produtor, estimulado a atender diretrizes da política de qualidade e sustentabilidade da produção, ao mesmo tempo, o crescente modelo produtivo do agronegócio, focado na lógica capitalista de mercado.
           Nesta perspectiva, a agricultura familiar no Brasil caracteriza-se como um segmento que exerce importante papel na segurança alimentar e nutricional, na proteção ao meio ambiente, na geração de emprego e renda e no desenvolvimento local. Destaca-se como um fator redutor do êxodo rural e fonte de recursos para as famílias. A fim de alcançar resultados afirmativos foi criada no Brasil a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (PNSANS), em 2006, por meio da Lei Federal n. 11.346. Desde então, além de propor uma estrutura intersetorial envolvendo as áreas diretamente ligadas à produção, comercialização e consumo de alimentos, foi instituído o controle social para definir as prioridades da política. Todavia, a consolidação da Política de SANS depende ainda do estabelecimento efetivo de interfaces diretas com diversas políticas públicas, especialmente dos setores de educação e de saúde, tais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a Política Nacional de Promoção à Saúde (2006), o Programa Saúde na Escola (2007) e outras ações intersetoriais e estratégicas de promoção da alimentação saudável.
             O PNAE, regulamentado pela Lei Federal n. 11.947/2009, no artigo 14, determina que, no mínimo, 30% do total do recurso repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para financiamento da alimentação escolar, devam ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar. Tal dispositivo impactou a renda anual dos agricultores familiares, injetando cerca de R$ 20 mil, e ampliou o mercado institucional com a garantia de comercialização de produtos da agricultura familiar no período letivo.
              Diante das questões expostas as atividades extensionistas propostas neste estudo visam contribuir com o processo de formação e capacitação dos atores envolvidos na implementação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) do município de Cláudio, oeste de Minas Gerais. O curso oferecido objetiva orientar sobre a regulamentação, a estrutura e organização da política; sobre as interfaces com outras políticas públicas; o papel do controle social por meio das Conferências e Conselhos; as instâncias operacionais intersetoriais e governamentais; e os marcos legais da política. A relevância da proposta consiste em estender à sociedade civil o protagonismo na construção de uma política pública que visa garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável. Assim como, a extensão universitária, juntamente com o ensino e a pesquisa, possibilitam a participação de aluno(a)s na implantação da política pública numa relação dialógica com a sociedade e com o Estado.
            O trabalho de campo envolve a EMATER local, a Associação dos Produtores da Agricultura Familiar (APAF), Secretaria Municipal de Saúde, Assessoria de Promoção Social, Secretaria Municipal de Educação, e quatro escolas públicas, duas municipais e duas estaduais, localizadas nas Regiões 1 e 2 de planejamento do Município, sendo entrevistados diretores, cantineiras, professores, alunos e familiares. Cláudio, município com 25.771 hab, (IBGE, 2010), tem 1.797 agricultores familiares com a Declaração de Aptidão do Produtor (DAP) e apenas 25 deles comercializam com o mercado institucional. Chama atenção ainda, o fato de o Município não dispor de Conselho de SAN, instância imprescindível para a implantação da política e para o reconhecimento de que a agricultura familiar representa importante papel na segurança alimentar e nutricional, na proteção ao meio ambiente, na geração de emprego e renda e no desenvolvimento local, e na interface da produção agrícola com a promoção social, com a educação e com a saúde, eixos da proposta de capacitação para a política. A proponente e coordenadora deste projeto de extensão integra o corpo de docentes-pesquisadores da Linha de Pesquisa e Extensão em Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional (SAN) do Núcleo de Saúde da UEMG Unidade Divinópolis, e, por isso, formalizou parceria com a unidade de Cláudio. A citada linha de pesquisa e extensão conta com uma equipe multidisciplinar, que desenvolve trabalhos desde 2014, em parceria com a FAO-Bolívia e com a Universidad Mayor de San Simon, também na Bolívia. Inicialmente, a equipe da qual a coordenadora desta proposta faz parte, executou projeto com financiamento do CNPq (chamada 082/2013), e se propôs avaliar um programa da política de SANS na região sudeste de Divinópolis, MG.
             A equipe tem experimentado a aplicação da avaliação de quarta geração como metodologia qualitativa de análise da interação entre os setores e a implementação da política de SAN na região. Para a interpretação da realidade utiliza-se o círculo hermenêutico-dialético, uma técnica de análise que retorna aos respondentes, em um movimento circular, a fim de confrontar e, então construir posicionamentos consensuais ativos, resultantes do diálogo intra e inter os grupos de interesse e pesquisadore (a)s. Os resultados revelam reivindicações, preocupações e questões (RPQs) relevantes para os grupos de interesse envolvidos. A Avaliação de Quarta Geração tem como fundamento o paradigma construtivista, inspirado no entendimento de que existem muitas realidades socialmente construídas e, por isso, o investigador e investigado estão entrelaçados.

15 setembro

Coordenadora: Profª. Drª. Elizete Oliveira de Andrade – UEMG / Unidade Carangola
Integrantes
Profª. Bióloga e Técnica Ambiental: Francilene Teodoro Tinti – Secretaria Municipal de Educação de Carangola
Técnico em Práticas Agrícolas: Thompson Faria Coelho
Biólogo Entomólogo: Wanderley Tadeu Tinti – Pastoral da Terra
Técnica da UEMG / Unidade Carangola
Maria de Fátima Gomes Gallo Bevilaqua
Bolsista de Iniciação Científica
Samuel Martins de Lemos – Estudante do Curso de Pedagogia
Parcerias
Secretaria Municipal de Educação de Carangola/MG
Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
 
O município de Carangola se encontra na Zona da Mata Leste de Minas Gerais e possui seis escolas do campo localizadas nas comunidades rurais: Barroso (E. M. São José do Barroso); Conceição (E. M. João Batista Grossi e E. M. Raymundo Lopes Rosado); Lacerdina (E. M. Profª. Wanda Maria Motta Macedo); São Bento (E. M. Bertholdo Cardoso dos Reis) e São Manoel (E. M. Juca Salomé). São escolas que atendem crianças e adolescentes entre 04 a 14 anos.
Preocupados com a segurança alimentar dessas crianças e adolescentes, bem como das comunidades envolvidas, o Projeto vem ao encontro de práticas sustentáveis para a Educação Ambiental e a produção de alimentos livres de agrotóxicos. Nossa intenção é  gerar a consciência ecológica em cada indivíduo sobre o desenvolvimento sustentável no território escolar e do seu entorno. Este projeto consiste então, em despertar a aprendizagem numa perspectiva socioambiental e interdisciplinar usando como recursos palestras e oficinas voltadas à temática, bem como a criação da horta nas Escolas do Campo do município de Carangola. Busca-se ainda, incentivar a relação das crianças com a natureza e abordar os impactos que suas ações podem causar no meio ambiente, além de estimular a consciência ecológica nos indivíduos envolvidos no Projeto sobre o desenvolvimento sustentável no território escolar e no seu entorno.2             4
                                       Fonte: Francilene Tinti (maio de 2017)

19 outubro

Projeto: “A constituição de Associações Comunitárias: fortalecimento de Comunidades Rurais”.


Coordenadora: Profª. Drª. Elizete Oliveira de Andrade
Professores Participantes: Luis Américo Bertolaci Júnior e Tarcísio Glauco da Silva
Estudantes: Eva Braga Carvalho, Erinéia Braga Carvalho e Silva e Kleyston Marlon de Moraes Barcelos

               São muitos os problemas que afetam, diariamente, a vida dos moradores de comunidades rurais, como estradas ruins, concentração de lixo e entulhos, falta de atendimento médico, falta de escolas, uso indevido e descontrolado de agrotóxicos nas plantações, dificuldade da comercialização da produção, entre outros. Dessa forma, nossa intenção é colaborar para o fortalecimento dos/as moradores/as de comunidades rurais de modo que consigam atender as demandas sociais inerentes à realidade local. Dessa forma, o objetivo principal deste projeto extensionista é propiciar as condições estruturais para a criação de Associações de Moradores de Comunidades Rurais no município de Carangola/MG. Percebemos que nas comunidades rurais em que há Associações de Moradores, torna-se mais fácil encontrar melhores soluções para os conflitos que a vida em sociedade apresenta e para as demandas existentes. É denominado Associação, qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados. Desse modo, a Associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses. Sua constituição permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos (SEBRAE, 2009). O projeto piloto está auxiliando os moradores/as da Comunidade Rural Furriel, Carangola/MG, na constituição de sua Associação. Suas ações já trouxeram frutos e o maior deles é a criação da “Associação dos Moradores da Comunidade Furriel”, em 14 de maio de 2016. No dia 02 de julho de 2016, foi inaugurada sua sede.

            Torcemos pelo sucesso dos/as moradores/as da Comunidade Furriel no que se refere aos seus objetivos coletivos e individuais!

Sem título

Sem título

19 outubro

Projeto: “Disseminação e Fortalecimento de Experiências Agroecológicas”.

Coordenadora: Profª. Me. Mariana Vilhena de Faria

Estudante Bolsista: Janderson Marcos Oliveira


Ao longo do ano de 2015 e 2016, temos desenvolvido dentro da Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Carangola, o projeto “Disseminação e Fortalecimento de Experiências Agroecológicas”. Nosso objetivo é realizar encontros que chamamos de Intercâmbios de Saberes Agroecológicos a fim de possibilitar atroca de experiências agroecológicas, visando construir alternativas para os problemas enfrentados no campo por agricultores e agricultoras do município de Carangola – MG.

Os Intercâmbios de Saberes são metodologias similares ao método Campesino a Campesino, desenvolvido ao longo da segunda metade do século XX por agricultores e organizações de países da América Central. De uma forma geral, seguem uma construção baseada em oito etapas: a primeira consiste na mobilização de agricultores de comunidades rurais de Carangola. Cada encontro acontece em uma propriedade diferente, de acordo com as demandas e a disponibilidade das famílias.

O Intercâmbio inicia-se com uma mística realizada antes da apresentação dos participantes e organizações. Em seguida, a família anfitriã conta um pouco de sua história e caminha-se pela propriedade a fim de identificar as características e impactos ambientais do local. Após essa etapa, os conhecimentos são partilhados, bem como sementes e mudas. Por fim encerramos com a mesa da partilha, momento em que os alimentos trazidos pelos participantes são compartilhados.

Ao longo do ano de 2016, construímos juntamente com os agricultores, encontros que trataram de temáticas ligadas a conservação da água, haja visto o contexto de escassez hídrica atual e às necessidades demonstradas pelos agricultores em recuperar os cursos d’água da região. Foram abordadas questões ligadas ao planejamento e diagnóstico ambiental, ao reflorestamento de nascentes e à construção de práticas relacionadas ao saneamento básico rural.

Acreditamos que através do diálogo entre os saberes populares e o conhecimento científico, estas ações têm contribuído pouco a pouco para o fortalecimento da agricultura familiar do município, disseminando experiências que buscam estabelecer uma relação mais harmônica com a natureza.

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3 outubro

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG

UNIDADE ITUIUTABA

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS VEGETAIS PARA PEQUENOS AGRICULTORES DE ITUIUTABA, MG


a) Mestranda Laura Maria Calegari (http://lattes.cnpq.br/2304390330990896) – Professora orientadora do projeto.

b) Dra. Clélia Aparecida Iunes Lapera (http://lattes.cnpq.br/3519670570262906) – Professora colaboradora.

c) MSc. Eloá Velasque Silva Borges (http://lattes.cnpq.br/5885477358171320) – Professora colaboradora.

d) Esp. Ubiramar Ribeiro Cavalcante (http://lattes.cnpq.br/3135256176392531) – Professor colaborador.

e) Ana Rosa Costa Ramos Silva e Walter Thomaz Franco Neto (bolsista) – Alunos do curso de Agronomia.

Este projeto foi planejado e apresentado a fim de atender e promover a capacitação de pequenos agricultores conveniados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Ituiutaba-MG (STR), adequando ao que eles já plantam, quanto à melhoria das práticas de manejo corretas, tais como: adubação, tratos culturais, controle de pragas, entre outras que surgirem durante a execução do mesmo. As visitas nas propriedades dos agricultores são feitas periodicamente ouvindo suas necessidades, e dentro deste contexto, o plano de trabalho está passando por adequações pertinentes de acordo com as prioridades. Sendo realizada a capacitação técnica dos agricultores conveniados com o STR dando ênfase ao manejo de hortaliças, métodos de conservação pós-colheita e reaproveitamento das mesmas; orientação das rotinas e procedimentos que devem ser praticados nas várias etapas da elaboração de um produto alimentar de acordo com as normas técnicas estabelecidas, visando criar um diferencial competitivo que lhes permitam ganhar destaque no comércio local; palestras e distribuição de material didático voltado às famílias que estão envolvidas no processo da agricultura; auxílio ao manipulador de alimentos a compreender a influência dos fatores físicos, químicos e biológicos na qualidade e sanidade dos alimentos coletados, contribuindo assim para que não haja perda dos cultivos e para uma boa qualidade dos produtos que são comercializados, semanalmente, na feira livre que é realizada no espaço físico do Sindicato.

Figura 1 – cultivo de abobrinha Fonte: Autora do projeto

Figura 2 - informações sobre irrigação Fonte: Autora do projeto

Figura 3: Cultivo de alface Fonte: Autora do projeto

Figura 3 - Cultivo de alface
Fonte: Autora do projeto