Dia nove de novembro, na unidade Divinópolis da UEMG foi lançada a cartilha Pedofilia em Questão, Educar e Proteger, elaborado pelo projeto O Ambiente Escolar como Espaço Privilegiado para a Discussão a Respeito da Pedofilia, coordenado pela profª. Lúcia Arruda.
A cartilha eletrônica contém atividades com o objetivo de conscientizar professores e alunos do ensino fundamental sobre o tema, propondo uma série de atividades que podem ser desenvolvidas no ambiente escolar.
Assim, os professores ganham um importante subsídio para abordar um tema delicado como a pedofilia e a escola pode contribuir com a prevenção e combate desta doença social.
Após o lançamento foi apresentada uma peça seguindo a metodologia do Teatro do Oprimido que foi desenvolvida a partir de casos reais de pedofilia localizados em 2013 durante a pesquisa para elaboração da cartilha.
Foram confeccionados duzentos exemplares da cartilha, distribuídos para todas as escolas da rede pública de Divinópolis. A versão online pode ser conferida abaixo.
É preciso combater a espetacularização da violência juvenil, mas é preciso também se debruçar sobre o tema e procurar suas causas reais, se pretendemos contribuir para a solução do problema.
Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação se procuram essas causas, fugindo das respostas fáceis das narrativas sensacionalistas.
Diante do avanço de pautas conservadoras, que atacam conquistas históricas na área dos direitos humanos, se impõe à sociedade, e à academia a necessidade de construir um movimento de marcha em defesa desses da dignidade da pessoa humana.
Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação são discutidos os motivos e estratégias para construir esta marcha.
Como visto em outro trecho, o jovem é principalmente vítima da violência, mas retratado como agressor. Essa imagem social é construída através dos meios de comunicação de massa, e não de modo puramente acidental, mas parte de um movimento conservador mais amplo na sociedade.
Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação se procura compreender como e por que a mídia cria essa imagem falseada.
A educação geralmente é apontada como uma das soluções para o problema da violência entre jovens, mas é preciso reconhecer que a escola, como se apresenta hoje, enfrenta problemas ao dialogar com o jovens em situação de vulnerabilidade social. O jovem que comete atos considerados infracionais lentamente rompe laços sociais que precisam ser fortalecidos. Um destes laços rompidos é justamente com a escola.
Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação se analisa as deficiências da escola em manter estes vínculos com os jovens em situação de risco social.