29 agosto

Orientador: Dr. Jairo Barduni Filho

Equipe de estudantes voluntárias: Júnia  Marina Sousa Freitas

Maria Cristina Lebron de Sousa

Daisy Ribeiro Lima

Glaciele Aparecida de Oliveira

Quando se fala em fenômeno bullying, isto inclui também a questão de uma educação que leve em conta o debate e a inserção de temas que circundam este tipo de violência como: raça, sexualidade, corpo, apelidos, gênero, cultura etc. A escola então fica sendo o lócus de uma construção prática educativa que precisa ser pautada pela diversidade, pluralidade, inclusão e socialização de modo a se tornar um ambiente acolhedor e de proteção a criança e adolescente. Nosso objetivo é problematizar através de atividades lúdicas e coletivas os diferentes preconceitos e exclusões com os alunos nas escolas: José Augusto Magalhães localizada na zona rural de Cláudio e Inocêncio Amorim localizada na zona urbana de Cláudio. Estamos utilizando a pesquisa-ação que proporciona o estudo para a intervenção, diagnóstico da realidade escolar e comunidade em ação extensionista que envolve: observar, entrevistar, coletar, fotografar, problematizar e oficinar. A forma de participação com estudantes, professores e mesmo pais que se interessem ocorrerá por meio de atividades/oficinas lúdicas e reflexivas baseadas nos conceitos de: respeito, tolerância, alteridade, corporeidade, brincadeiras, apelidos, xingamentos, fofocas, sexualidades, raça, gênero, multiculturalismo entre outras. A pesquisa tem ocorrido com várias atividades, confecção de crachás para identificação de cada aluno, teatro, montagem de painel da diversidade, sessão de curta de animação com o tema bullying, aplicação de questionário semiestruturado com as professoras e produção de cartilha combate ao bullying escolar. As conclusões prévias da pesquisa são que ambas as escolas possuem uma demanda de ação para o combate ao bullying, que a raça e aspectos relacionados ao corpo são os motivos desta perseguição entre alunos e mesmo tendo sido vivido pelas professoras na época escolar. E, que as escolas possuem uma intencionalidade para o combate, contudo, parece haver uma cobrança sobre as famílias para que isso ocorra. O que nos faz questionar qual o papel da escola? E qual o papel da família neste combate?

20 agosto

Professora Orientadora e Coordenadora: Andrea Toledo (andreatoledo4@gmail.com)

Alunas Bolsistas: Priscilla Gatti Ferreira Tomê (pritome1403@gmail.com)

Emily Vieira Botelho de Freitas (emilyvbotelho@gmail.com)

Alunas Voluntárias: Natália Ferreira (nataliaferreirasb@gmail.com)

Aloyane Guedes (aloyaneguedesicm@hotmail.com)

O Escrevendo com o Escritor é uma iniciativa que faz uso das mídias digitais e das artes para estimular a leitura e a escrita entre alunos dos anos iniciais de escolas públicas e aproximá-los de escritores das obras lidas. Para ser desenvolvido conta com a colaboração de profissionais capacitados em áreas distintas como pedagogos, professores, acadêmicos, dançarinos, músicos e atores. As crianças envolvidas se preparam com a orientação destes profissionais e de seus professores nas escolas, para receberem os escritores lendo seus livros, conhecendo sua biografia e organizando atividades para homenageá-los. Paralelo a isto, crianças e escritores mantêm um blog onde escrevem e ilustram histórias, poesias, poemas, pelejas virtuais, além de utilizar recursos audiovisuais para se conhecerem melhor. As atividades culminam com o encontro com o escritor em suas escolas, dia em que são apresentadas peças teatrais adaptadas dos livros lidos, danças e músicas. Escritores e leitores se conhecem pessoalmente durante animados bate-papos e livros são lançados.

O 1º Encontrão aconteceu em 2015 em um evento semelhante ao que acontecerá este ano. Reunimos 8 deles e desenvolvemos as atividades listadas anteriormente. Vamos agora reunir Luiz Ruffato, Renatta Barbosa, Marialva Monteiro, Alvaro Ottoni, Tadeu Costa, Mary França, Eliardo França, Lalau e Lili Balonecker e repetir as ações. Para isto, nos três meses que antecederem o encontro, as crianças e seus professores deverão participar de oficinas de dança, contação de histórias, artes, mídias e tecnologias digitais, dentre outras que lhes darão oportunidade de conhecerem os escritores, lerem seus livros, escreverem histórias e se comunicarem com eles pela internet.

Neste mesmo período os escritores, além de estimularem as crianças a escrevem histórias colaborativas no blog, serão convidados a criarem histórias, a serem reunidas em uma publicação e doadas para as escolas e instituições culturais da cidade.

O ápice do projeto acontecerá no “2º Encontrão”, nos dias 19, 20 e 21 de Novembro, quando os 9 escritores estarão em Cataguases, Leopoldina e Carangola. O evento acontecerá em diversificados pontos das cidades mantidos por apoiadores do projeto: Universidade, Escolas, Fundações, Praças e Bibliotecas.

É importante ressaltar que as atividades do Escrevendo com o Escritor tiveram início no Instituto Francisca de Souza Peixoto, que desde 1999 apoia, dentre outros não menos importantes, iniciativas de incentivo ao uso das tecnologias digitais na educação e sempre teve como objetivo gerar qualidade de vida e desenvolvimento para a comunidade da cidade de Cataguases. O Escrevendo com o Escritor esteve durante muitos anos entre suas ações. Infelizmente devido a motivos alheios aos desejos de seus gestores e idealizadores, o patrocínio da atividade foi encerrado em 2015. Por isto, novas formas de financiamento e parcerias têm sido buscadas.

Este ano com o patrocínio da Energisa e da Lei Estadual de Cultura de Minas Gerais, e o apoio de amigos como Mônica Botelho, dos queridos da Casa de Leitura Lya Maria Müller Botelho, da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, do Instituto Cidade de Cataguases, da Fábrica do Futuro, das Secretarias Municipais de Educação e da Cultura de Cataguases, do Proler de Cataguases, do Grupo de Pesquisa, Educação e Mídia da PUC-Rio, da Universidade do Estado de Minas Gerais e das escolas de Cataguases, Leopoldina e Carangola faremos uma grande festa.

 

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13 agosto

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Professora Orientadora: Andrea Toledo (andreatoledo4@gmail.com)

Aluna Bolsista: Stefany Passos (stefanypassos267@hotmail.com)

 

Muito se tem feito para estimular o uso das tecnologias digitais contemporâneas na educação. Instituições privadas e governamentais já criaram diferentes ações para implantá-las nas escolas. Iniciativas válidas, já que não temos porque nem como recusar o seu uso na era da comunicação. O PROINFO, iniciativa do governo federal, que tem por objetivo a promoção do uso da informática na educação nas redes públicas de nível básico, é uma delas. O governo fornece às escolas computadores e recursos digitais, e por sua vez as instituições de ensino devem garantir a estrutura adequada para o recebimento das tecnologias. No entanto, sabe-se que apesar de importantes, ações como esta não são suficientes, por isto a necessidade de se pesquisar novas experiências e a posição de diferentes atores envolvidos com as tecnologias digitais e as maneiras que elas podem afetar a leitura e a escrita. Este é um dos objetivos desta pesquisa iniciada no ano de 2015 com o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica – PIBIC/UEMG/FAPEMIG e que se pode dar continuidade em 2018, desta vez com o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PAPq/UEMG.

Como referencial teórico a pesquisa busca nos estudos do professor José Manuel Moran (2007) fundamentos para se construir novas formas de integração entre as tecnologias digitais contemporâneas, especialmente a internet na educação. A pesquisadora Carla Viana Coscarelli contribui com reflexões sobre as questões que envolvem a leitura na sociedade informatizada e sobre letramento digital. Embasados nos estudos que sustentam esta pesquisa estão sendo feitas seleção e análises de blogs, redes sociais, material audiovisual que tratam da temática tecnologias digitais contemporâneas e educação e especialmente são exemplos de boas práticas para o incentivo à leitura e à escrita. Este trabalho, além de ser o início da formação de um banco de dados, já forneceu subsídios para que se formulasse uma entrevista que foi realizada com 13 escritores de literatura infanto-juvenil, que fazem uso das tecnologias para divulgar seus livros, incentivar a leitura ou já haviam participado de alguma iniciativa que faz uso das tecnologias digitais para este fim. O objetivo da entrevista foi descobrir o que pensam os escritores a respeito da influência das tecnologias digitais na leitura e na escrita de leitores iniciantes.  É uma visão diferenciada, ainda desconhecida das pesquisas sobre a educação, a leitura e a escrita.

É necessário não só aprender a ensinar fazendo uso das tecnologias e inseri-las na produção cultural dos alunos, mas também educar para a recepção, o entendimento e a construção de valores da leitura e da escrita tecnologizadas. Para ampliar os limites da tecnologia e de seu uso, é preciso pensar as relações entre tecnologia e conhecimento; tecnologia e processo criador. Sendo assim, diante dos estudos nos quais a pesquisa se fundamenta fica registrada a relevância de sua continuação na tentativa de contribuir para a melhoria da qualidade da educação.

Os dados colhidos na primeira fase mostram a importância das tecnologias digitais na redução da distância entre o leitor e autor e especialmente a oportunidade do leitor se transformar em autor. O essencial da leitura hoje passa pela tela do computador, sendo assim defende-se que a internet possa ajudar os jovens a conhecer a riqueza do mundo literário. Ao contrário dos profissionais que alegam que o livro acabou, que as pessoas não leem mais e que o texto está ameaçado, o que se vê nas telas dos computadores são textos, imagens, sons, jogos. A diferença é que a leitura na contemporaneidade se dá de maneira fragmentada, de forma que cada texto seja pensado como uma unidade separada de informação. É certo que essa forma de leitura se reflete na relação com as obras literárias, já que o livro impresso dá ao leitor a percepção de totalidade, coerência e identidade, o que não ocorre na tela. Por isto a necessidade de novos estudos que ajudem a entender também se as novas tecnologias comprometem o entendimento e o sentido completo de uma obra literária. O que é um texto? O que é um livro? A tecnologia reforça a possibilidade de acesso ao texto literário, mas também faz com que seja difícil apreender sua totalidade, seu sentido completo. É a mesma superfície (uma tela) que exibe todos os tipos de texto no mundo eletrônico. É isto que estimula nossas reflexões.

6 agosto

O Projeto  sob a orientação da professora  Lígia Barros de Freitas, tem como objetivo o mapeamento das decisões judicias sobre o direito à educação, provenientes das comarcas do Estado de Minas Gerais. Com isso, busca-se analisar os argumentos jurídicos e políticos dos atores envolvidos no processo (juízes, promotores de justiça, advogados particulares e defensores públicos), e, ainda, estudar como essas decisões afetam a formulação e implantação de políticas públicas que visam à criação de vagas escolares na Educação Básica, Fundamental, Média e Especial. As perguntas que este estudo interdisciplinar pretende responder são: 1) Quais são os argumentos dos atores envolvidos nas ações individuais e coletivas que pleiteiam direito à educação? 2) Até que ponto as decisões judicias de direito à educação influenciam na aplicação de políticas públicas?