27 novembro

O Design em Pauta é um projeto aberto à comunidade em geral que visa apresentar conceitos, propor discussões e promover a união dos conhecimentos acadêmico e local sobre temas relacionados ao design.

A cada encontro será proposta uma atividade e uma roda de conversa, com o intuito de instigar a troca de conhecimentos e experiências sobre o design e seu valor. Além disso, o objetivo é sair do conceito de que design é somente desenho, e aprofundar nessa área com teorias e práticas, compartilhando o conhecimento de cada um.

Mais informações : https://www.facebook.com/designempautaoficial

22 agosto

19 junho

O Librário é um jogo pedagógico e imagético desenvolvido através de uma abordagem sistêmica, integral e inovadora do design e da arte. Nasceu no âmbito acadêmico da extensão e o seu conceito se firma dentro do caráter científico, criativo e artístico. A ideia é promover a cooperação entre universidade e sociedade inclusiva. São oficinas de executadas em escolas, universidades e instituições para crianças e adultos, surdos e ouvintes, principalmente em cursos de formação de multiplicadores. Além do jogo de baralho há também a versão digital, trata-se de um aplicativo do jogo para download gratuito em celulares e computadores, com vídeos de sinais, que facilitam o processo de aprendizado da Libras de forma divertida e consequentemente promove a inclusão comunicacional dos surdos.
Segundo a professora Nadja Mourão, “o Librário é um convite para praticarmos a empatia, sairmos da zona de conforto e descobrirmos uma outra maneira de nos comunicar, ouvir com os olhos e falar com as mãos. Estamos crescendo e possuímos, como uma das metas, tornar mais acessível a todos que desejam ter o jogo e aprender e ensinar Libras por aí”. Recentemente, o projeto entrou no Catarse (site de financiamento coletivo) e iniciou uma campanha de arrecadação de doações. Este recurso será utilizado para ampliar as categorias de palavras do jogo, fazer e manter os custos de um site com vídeo aulas, além de dar continuidade ao ensino por meio de oficinas e formação de multiplicadores em escolas e universidades por todo o Brasil. “Almejamos firmar seu caráter científico, criativo e artístico na sociedade, para contribuir na convergência entre a universidade e a sociedade inclusiva”, ressalta a professora.

O Librário vem ganhando diversos prêmios desde a sua concepção, como o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social em 2015. Com este prêmio, foi possível tirar do papel o conjunto de cartas do Librário e a versão digital, que está disponível gratuitamente para download em celulares, computadores e tablets. O aplicativo possui vídeos de sinais que facilitam o processo de aprendizado da Libras de forma divertida e, consequentemente, promove a inclusão comunicacional entre surdos e ouvintes.

Seguem alguns links importantes sobre as atividades do Librário:

Vídeo de apresentação do Librário como tecnologia social

https://www.youtube.com/watch?v=ktGvCF0sOKQ

Vídeo para contextualização: Uma breve história dos surdos no Brasil e no mundo:

https://www.youtube.com/watch?v=jc9X1i9zy3o

Revista Ciência no ar: Brincando com o Librário

https://www.youtube.com/watch?v=NbbETH3QarA

Vídeo da formação de multiplicadores no CCBB

https://www.youtube.com/watch?v=TbYmrMfOMnA

Apresentação do Librário digital

https://www.youtube.com/watch?v=drpiB4ws1Jg

Artigo publicado na revista Artes, Educação e Inclusão:

A versão digital do jogo Librário, está  disponível gratuitamente para celulares e computadores nesses links abaixo:

·         Android: http://bit.ly/25CXO5H
·         iPhone/iPad: http://apple.co/1Ujxyll
·         Windows: http://bit.ly/1XT5j2z
·         Windows (64 bits): http://bit.ly/1XT5Bq2
·         Mac: http://bit.ly/24kVHgZ

Conheça nossas páginas:

Facebook: librariodaarte

Instagram: @jogolibrario

Nossa campanha no Catarse: https://www.catarse.me/librario

8 junho

cozinhha
O Projeto Cozinhas e Quintais Produtivos é um projeto de extensão do Programa Minas Raízes, da Escola de Design – UEMG realizado em parceria com o Instituto Mani, tendo como público alvo quitandeiras(os), cozinheiras(os) e produtores(as) de agricultura familiar.

Segundo a autora/professora Daniela Martins, o projeto busca desenvolver em conjunto com a comunidade de São Sebastião das Águas Claras, popularmente conhecida como Macacos, atividades que têm como objetivo preservar e difundir a memória, os hábitos culturais gastronômicos, os ofícios do “saber fazer artesanal“.

A essência do programa é atuar como articulador entre sociedade, produção cultural e valorização do território através do viés da metodologia do design. Dessa forma, promove o fortalecimento da identidade territorial e da economia local gerada pela Produção Associada ao Turismo junto à comunidade, com abordagem permeada pelo Design Sistêmico.

Para saber mais acesse: https://www.facebook.com/cozinhasequintais/

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5 junho

A projeto de extensão “Saberes na comunidade da zona rural” foi desenvolvido sob a orientação do professor Nicola José Frattari Neto, com o apoio da Fundação (FAPEMIG) pelo estudante Matheus Barcelos de Souza. O estudo foi realizado na Escola Municipal Dom Pedro II, na zona rural da cidade de Prata, em Minas Gerais, em 2017. Nele encontram-se dados de um trabalho desenvolvido com os alunos do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental sobre o tema “Compostagem”. A ideia faz parte de um  projeto maior, que abrange algumas formas de saber popular, especificamente aqueles mais voltados às Ciências Naturais.

Segundo os autores do projeto, muitas vezes os saberes de determinadas comunidades rurais não passam de uma geração a outra, e seus artífices continuam desapercebidos de sua real importância e significado. É na criação de artefatos e confecção de produtos caseiros, pelos indivíduos ou por suas famílias, que os saberes são “guardados” e “transmitidos”, como receitas antigas de sabão de cinzas, tinturas naturais, preparo de alguns alimentos, chás e garrafadas. O que os estudantes e professores universitários podem aprender com esses artífices do saber popular? Como os cursos de licenciatura podem contribuir com essas pessoas? Essa proposta de troca e construção de novos saberes é a que instigou a pesquisa.

O objetivo foi  a catalogação dos saberes que a comunidade escolar traz em seu meio, sobretudo os mais ligados às Ciências Naturais. Foi ministrada uma oficina sobre compostagem para alunos de 8º e 9º ano, junto aos professores, e de forma interdisciplinar, foram distribuídos questionários, apoiados nos quais foi realizado um pequeno levantamento com relação à aula ministrada e ao desenvolvimento de algumas dessas práticas pelas famílias. A compostagem é um processo biológico de reutilização de matéria orgânica que seria descartada como lixo ou detrito de lares, propriedades rurais e indústrias. A partir da compostagem esses detritos passam a ser reutilizados e transformados em esterco, deixando de se acumular em lixões, sendo transformados em material rico e essencial para o solo e plantas. Segundo os resultados da pesquisa, os alunos conheciam o processo de compostagem, mas não o utilizavam em casa, devido ao fato do esterco natural ser abundante em suas propriedades rurais.

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14 novembro

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Está no ar o portal “Brasiliana Iconográfica”. Com o intuito de reunir fontes iconográficas (desenhos, aquarelas, pinturas, gravuras e impressos) em um único portal web, o projeto prevê sua transformação em uma espécie de “museu virtual”.

O termo Brasiliana designa, em termos gerais, aquilo que diz respeito à cultura e história do Brasil, incluídos estudos, publicações, referências visuais e outros tipos de documentos. A definição contempla as fontes datadas a partir do século XVI, quando começam a circular os primeiros mapas e livros sobre a América Portuguesa, abrangendo também pinturas e estudos científicos sobre a natureza do país, difundidos ao longo do século XIX.

Constantemente atualizado, o site é resultado da parceria entre a Fundação Biblioteca Nacional, o Instituto Moreira Salles, o Itaú Cultural e a Pinacoteca de São Paulo.


Acesse o site para conhecer o projeto: h

14 novembro

5

Da Co-gestão à autogestão: capacitação dos catadores de materiais recicláveis de João Monlevade

 O projeto de extenção coordenado pelo docente, Bruno Otávio Arantes junto ao bolsista PAEX, Sâmara Ferreira dos Santos,

tem a proposta  de atividade de catação de materiais recicláveis pelas ruas das cidades e nos lixões espalhados pelo pais. Segundo o Governo Fedral, esses catadores/trabalhadores são responsáveis por 99% do material reciclado, em uma cadeia produtiva que movimenta anualmente cerca de 12 bilhões de reais. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE [MMA], 2012). A partir da década de 1990, estes trabalhadores passaram a constituir empreendimentos de economia solidária, caracterizados pela propriedade coletiva dos meios de produção e pela divisão igualitária dos lucros (SINGER, 2003).

A partir dos anos 2000, uma série de ações tem sido desenvolvida pelo Governo Federal, como modificações na legislação (p. ex., obrigatoriedade de implantação de coleta seletiva em órgãos públicos), criação de programas específicos (Cataforte) e aportes financeiros (por meio de empresas estatais, como a Petrobras), buscando a autonomia destes sujeitos e melhoria em suas condições de vida e de trabalho. Atualmente, os catadores tem seu trabalho reconhecido pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO, 2002): família 5192 (Trabalhadores da coleta e seleção de material reciclável).

A despeito destes avanços, ainda permanece uma contradição: apesar de tamanha participação na cadeia produtiva da reciclagem, estes sujeitos possuem rendimentos irrisórios e em alguns casos não alcançam o salário mínimo vigente (CASTILHOS JR, RAMOS, ALVES, FORCELLINI & GRACIOLLI, 2013; SILVA, 2007), sendo a fragilidade organizativa (gestão do empreendimento) um dos principais entraves ao desenvolvimento do trabalho dos catadores.

Desta forma, o objetivo deste projeto de extensão é estimular à autogestão e a gestão da logística de produção da Associação dos Trabalhadores de Limpeza de Materiais Recicláveis de João Monlevade (ATLIMARJOM), aumentando a produtividade e consequentemente, a renda dos catadores.

Para alcançar os objetivos propostos, o projeto prevê uma metodologia participativa e de educação popular que considera a construção do conhecimento a partir da experiência vivenciada pelos catadores. Assim, foram realizadas observações do trabalho para compreender sua realidade de trabalho e a logística interna de produção. Este método tornou possível a verificação das demandas dos próprios trabalhadores e a elaboração de uma primeira versão para o rearranjo da logística interna do galpão onde os catadores realizam suas atividades.

A proposta do layout do galpão foi elaborada por meio do software AutoCaD e exibida aos catadores, que apresentaram suas sugestões. O próximo passo do projeto de extensão é elaborar a versão final para aprovação em assembléia. A partir desta aprovação, os catadores iniciarão o processo de modificação interna, que deverá ser realizada em etapas, para evitar impactos diretos na produção.

26 outubro

“Foi realizada no semestre passado uma campanha de coleta de resíduos na Escola de Design da UEMG.
Com a participação de estudantes, professores e funcionários, foram recolhidos uma grande quantidade de materiais, como embalagens de higiene bucal, escovas de dente e esponjas usadas que foram enviados para o TerraCycle, uma empresa que desenvolve soluções para resíduos de difícil reciclagem.
Com o sucesso alcançado, decidiu-se dar continuidade à campanha que, no futuro, pretende contribuir ainda mais com a reciclagem de mais outros materiais como lápis, canetas, borrachas, apontadores, dentre outros.”

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