Nos dias de hoje, viajar não é mais exclusividade dos ricos. Ter um passaporte já não significa que você é cheio da grana. Principalmente com o avanço da internet, fica cada dia mais fácil se conectar com pessoas do mundo inteiro. E é graças à essa facilidade de se manter em contato com tudo e todos, que as distâncias e as barreiras são cada vez menores no que se trata do deslocamento ao redor do planeta. Dessa forma, conseguimos visualizar mais exemplos da Economia do Compartilhamento no nosso cotidiano.
O AirBnB é um sistema que permite que viajantes do mundo todo aluguem cômodos ou casas de moradores locais por um preço mais acessível que hotéis, além de fornecer um contato maior com a cultura local. Do lado dos locatários também há vantagens, a principal delas, um meio de ganhar uma renda extra.
Na mesma linha, existe a prática do Couchsurfing, uma rede social segura que leva o mesmo nome, onde os viajantes podem se hospedar gratuitamente, apenas visando uma troca de experiências culturais.
Existem, ainda, outros serviços que seguem a mesma proposta, como o HomeAway, HouseTrip e o Roomorama.
Confira o vídeo sobre a economia do compartilhamento no Brasil:
Fontes:
https://www.airbnb.com.br
https://www.couchsurfing.com
https://www.roomorama.com
https://www.homeaway.com
https://www.housetrip.com
GAFISA. A cultura do compartilhamento já chegou ao Brasil | #HomeShare. Canal Gafisa. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LCQ69CYV4Z8> Acesso em 23 de agosto de 2016.
O electronic commerce (e-Commerce), é todo o comércio realizado através de meios eletrônicos. Surgiu em 1970 na EDI e EFT e com a internet ganhou força e se tornou disponível para todas as pessoas. Hoje em dia se tornou fácil abrir o seu próprio e-commerce e passar a vender pela internet, até mais fácil e simples do que abrir uma loja física para comercializar produtos.
O que começou discretamente, com vendas apenas de produtos mais baratos, se tornou um mercado muito popular que dá a possibilidade de vender online desde livros e bijuterias até casas e bens mais caros. O e-commerce tem como um dos seus maiores diferenciais a possibilidade de atender tanto enormes mercados de massa, como também de nichos muito específicos. Você pode vender para pessoas interessadas no seu produto em qualquer lugar do país e atingir um público específico.
O número de lojas on-line não para de crescer e, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2016 o e-commerce nacional deve crescer 18% a 25% em relação a 2015 e faturar mais de R$ 56,8 bilhões.
Esse aumento das vendas do varejo online no Brasil e a popularização dos marketplaces e plataformas de e-commerce, fez o surgir centenas de novas empresas no setor, o que gerou uma competição cada vez maior entre lojas, tanto em preço quanto em publicidade e propaganda, fazendo com que as empresas se tornassem mais profissionais para oferecer uma boa experiência aos usuários, tanto na compra quanto no pós-venda.
A uma semana da Black Friday vamos descobrir como ela surgiu e seu significado.
A “Sexta-Feira Negra” traduzindo para o português, é um termo criado para a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, que é comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro nos Estados Unidos.
Alguns dizem que o termo apareceu pela primeira vez nos anos 90, e como haviam muitas pessoas e congestionamentos nas ruas, a polícia chamava o dia de “Black Friday” já que a data marcava também a abertura do período de compras para o natal.
O primeiro Black Friday do Brasil aconteceu no dia 28 de novembro de 2010 e foi totalmente online, reunindo mais de 50 lojas do varejo nacional.
Para evitar a prática de fraudes, como subir os preços pouco tempo antes e vender pelo preço normal durante a data com falsos descontos, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), criou o código de ética para a Black Friday, e publicou uma lista com as lojas participantes que foram regulamentadas segundo as normas do código.
Acompanhando o crescimento do e-commerce, a cada ano que passa a Black Friday bate seus recordes. A maioria das lojas on-line esperam que o faturamento de um dia na Black Friday seja equivalente ao de um mês inteiro!
Referências:
BSELLER. O que é e-commerce. BSeller. 2016. Disponível em: <http://www.bseller.com.br/o-que-e-e-commerce/> Acesso em 17 de novembro de 2016.
VARGAS, Fábio. Enquanto o PIB recua o Ecommerce cresce. Administradores.com. 2016. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/enquanto-o-pib-recua-o-ecommerce-cresce/112571/> Acesso em 17 de novembro de 2016.
WIKIPÉDIA. Black Friday. 2016. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Black_Friday> Acesso em 17 de novembro de 2016.
Podemos definir cultura como tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um grupo que possui uma identidade. A Cultura é capaz de trazer renda para a população e desenvolver de forma sustentável a economia da região, podendo assim, nomeá-la como parte das “Industrias Criativas” .
Eagleton afirma que:
“cultura é liberdade e determinismo. A cultura tanto é um processo de determinação de comportamentos, como também possibilita a criação, a inovação; a cultura, por ser um cultivo da natureza, implica uma libertação dos desígnios naturais. Cultura é mudança (é por ela que se modificam significados) como também identidade. Ela é o dado e o criado. Essas ambivalências compõem este campo complexo que é a cultura. Cultura é a transcendência da natureza construída a partir dela própria.”
Na maioria das vezes os projetos de cultura e desenvolvimento geram impactos intangíveis que dificilmente são mensuráveis, mas que, incidem positivamente a curto e longo prazo.
MINISTÉRIO DA CULTURA
A seguir, os principais aspectos do Incentivo a Projetos Culturais pelo Governo Federal, conforme o site do Ministério da Cultura (http://www.cultura.gov.br/incentivofiscal).
O que é o Incentivo Fiscal?
Para incentivar a cultura no Brasil, a Lei 8.313, conhecida como Lei Rouanet, foi sancionada em 1991 e instituiu o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que estabelece como o Governo Federal deve disponibilizar recursos para fomentar a cultura no país. Para isso, foi criado o “Incentivo a Projetos Culturais”, também chamado de “Incentivo Fiscal”.
Ele é um mecanismo que permite as pessoas (físicas ou jurídicas) abaterem do Imposto de Renda, os títulos de doações ou patrocínios que apoiam projetos culturais ou em contribuições ao Fundo Nacional da Cultura (FNC). Assim, a sociedade pode decidir aplicar parte do dinheiro de seus impostos em ações culturais. Isso possibilita a diversificação de financiamentos, ampliação do volume de recursos destinados ao setor, atribuição de mais potência e mais estratégias econômicas.
Quem pode apresentar projetos?
Todo projeto cultural, de qualquer artista, produtor e agente cultural brasileiro, pode se beneficiar desta Lei e se candidatar à captação de recursos de renúncia fiscal, desde que sejam cumpridas as seguintes regras:
- Pessoas físicas tenham atuação comprovada na área cultural;
- Pessoas jurídicas de natureza cultural com, no mínimo, dois anos de atividade, podendo ser:
- Pessoas jurídicas públicas da administração indireta (autarquias, fundações culturais etc.);
- Pessoas jurídicas privadas com ou sem fins lucrativos (empresas, cooperativas, fundações, ONGs, organizações culturais etc.).
Como é a apresentação de proposta?
O recebimento de propostas culturais no incentivo fiscal fica continuamente aberto entre 1º de fevereiro e 30 de novembro de cada ano. É composta de 3 passos: Estruturação do projeto cultural; Coleta dos documentos necessários; Inscrição da proposta no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SALIC).
Quais os critérios de Avaliação de Projetos?
Se um projeto cumpre todas as normas e exigências da Lei, será considerado apto a captar recursos de incentivo fiscal.
Como é a tramitação da Análise dos Projetos?
Os projetos são submetidos a um ciclo de apreciação que rigorosamente inclui ao menos três etapas e a apreciação de dezenas de servidores públicos e profissionais representantes da sociedade civil.
O que é o CNIC?
A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) é um colegiado formado por representantes das cinco regiões brasileiras dos setores artísticos, culturais e empresariais, em paridade da sociedade civil e do poder público. Representam as áreas das artes cênicas, do audiovisual, da música, das artes visuais, do patrimônio cultural, de humanidades e do empresariado nacional.
Onde Enquadrar os Projetos?
A Lei Rouanet define o enquadramento com base em segmentos culturais.
a) artes cênicas;
b) livros de valor artístico, literário ou humanístico;
c) música erudita ou instrumental;
d) exposições de artes visuais;
e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos;
f) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual;
g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial;
h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em municípios com menos de cem mil habitantes.
Para mais informações sobre o Incentivo Fiscal, acesso ao artigos e documentos necessários acesse: http://www.cultura.gov.br/incentivofiscal
Fontes:
OLIVEIRA, Dennis; Política, transformações e identidades. – Revista observatório Itaú Cultural OIC. n. 21. Pág 21. São Paulo : Itaú Cultural (nov. 2016/maio 2017).
Link da revista: http://d3nv1jy4u7zmsc.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/11/OBS21_BOOK_ISSUU.pdf
MINISTÉRIO DA CULTURA. Incentivo a Projetos Culturais. Governo Federal. 2013. Disponível em: <http://www.cultura.gov.br/incentivofiscal>. Acesso em 10 de novembro de 2016.
Em dezembro de 2016, será inaugurado o primeiro Museu da Moda no país. Terá como sede o Centro de Referência da Moda (CRModa) localizado na Av. Augusto de Lima, centro de Belo Horizonte. Um espaço dedicado à memória e pesquisa sobre a história da moda no Brasil.
Além disso o Museu será palco de diversas intervenções artísticas e dos principais festivais culturais da cidade. A instituição manterá as temáticas de sustentabilidade e diversidade nas mostras de moda e design. O objetivo dos mentores do museu é criar uma conexão entre a moda mineira, brasileira e internacional.
Com isso, Minas Gerais ratifica seu reconhecimento como a maior referência em moda do país, já que, em 1914 Belo Horizonte foi a primeira cidade do Brasil a ganhar um Centro de Referência de Moda, e agora em 2016 novamente é pioneira com a criação do Museu.
Fontes:
REDAÇÃO SOU BH. Belo Horizonte vai receber o primeiro Museu da Moda do país. SouBH Notícias. 2016. Disponível em: <http://www.soubh.com.br/noticias/moda/museu-da-moda-bh/>. Acesso em 03 de novembro de 2016.
ESTADO DE MINAS. Belo Horizonte irá sediar o primeiro Museu da Moda do Brasil. UAI. 2016. Disponível em: <http://www.uai.com.br/app/noticia/artes-e-livros/2016/10/28/noticias-artes-e-livros,196188/belo-horizonte-ira-sediar-o-primeiro-museu-da-moda-do-brasil.shtml>. Acesso em 03 de novembro de 2016.
AMBRÓSIO, Ícaro. Belo Horizonte Ganhará Primeiro Museu De Moda Do Brasil. O Contorno de BH. 2016. Disponível em: <http://www.ocontornodebh.com.br/index.php/2016/10/30/belo-horizonte-ganhara-primeiro-museu-de-moda-do-brasil/>. Acesso em 03 de novembro de 2016.
Aberto em 2010 na cidade de Belo Horizonte, o Memorial Minas Gerais Vale é chamado por quem o frequenta de MUSEU DE EXPERIÊNCIA, que traz a alma e as tradições mineiras contadas de forma original e interativa. São combinados cenários reais e virtuais para criar sensações que são capazes de nos fazer experimentar a vida no século XVIII.
Além de abrigar exposições de longa duração, o espaço possui programações temporárias compostas por exposições, sarau de poesia, apresentações de música, teatro, performances, seminários, lançamentos de livros e oficinas, entre outros.
A Programação de novembro do Memorial Minas Gerais Vale vai contar com a seguinte agenda:
Fonte: http://www.memorialvale.com.br/agenda-cultural/
Confira mais em:
https://issuu.com/luhcorr/docs/programa____o_novembro_2016_memoria
“…pagar pelo uso, não pela propriedade”
Gabriela Barbosa
Não há como negar que estamos vivendo a era da chamada de Economia do Compartilhamento. Até mesmo sem nunca ter ouvido falar nesse termo, com muita certeza você já vivenciou alguma situação que se encaixasse aí. Quantas pessoas que você conhece já compraram uma furadeira? E quantas outras já utilizaram uma, mesmo que não fosse a própria? É mais ou menos por aí.
Com o avanço das tecnologias, principalmente da internet, fica cada vez mais fácil observar que vivenciamos uma era de troca de favores, de troca de habilidades. Essa nova forma de consumo prioriza o aluguel, o empréstimo de bens e serviços, ao invés de adquirí-los novos através da compra; um movimento que descarta a posse de bens, senão aqueles estritamente essenciais. É exatamente a contrapartida da Sociedade de Consumo.
“Internet. Smartphones. Pessoas. Recursos. Empresas. Tecnologia.
Misture tudo, coloque uma pitada de inovação e cubra com um pouco de ousadia.
E boommm! Está criada a economia do compartilhamento e da colaboração.” – Robin Chase, fundadora da Zipcar.
Veja abaixo o vídeo do canal PODCYCLE ELECTRIC VEHICLE sobre Economia compartilhada:
Fonte do vídeo: PODCYCLE ELECTRIC VEHICLE. Economia compartilhada. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=tkElOnIJkj8> Acesso em 26 de setembro de 2016.
Referências:
D’ANGELO, Fernando. A economia do compartilhamento e colaboração é o futuro. CanalTech. 2015. Disponível em: <http://corporate.canaltech.com.br/coluna/mercado/a-economia-do-compartilhamento-e-colaboracao-e-o-futuro/> Acesso em 26 de setembro de 2016.