10 novembro

 

TEMA: Áfricas na Cabeça

Data: de 03.11.2015 até 07.11.2015

 

Aconteceu em Belo Horizonte no período de 3 de novembro a 7 de novembro o VIII Fórum de Educação Integral. O evento foi promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação e teve como tema “Áfricas na Cabeça”, movimento em consonância com a Década da Afrodescendência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) /Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o portal de notícias da PBH, o fórum configura-se como espaço de vivências e culminância do processo educativo, desenvolvido nas escolas ao longo do ano de 2015, considerando-se as relações étnico-raciais e as tradições africanas. Sendo assim, o acontecimento teve por finalidade possibilitar aos estudantes, professores, famílias, agentes culturais, monitores, bolsistas, gestores e profissionais da educação um momento de troca das experiências sobre a Educação Integral da cidade de Belo Horizonte e demais municípios da Região Metropolitana

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As atividades A agenda do dia 4/11 abrangeu um Cortejo pela Educação Integral das 8 às 11 horas, na Praça da Estação, Praça Afonso Arinos e Praça da Liberdade e um Seminário sobre Educação Integral, que se iniciou ás 13:00 no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal René Gianneti. Este evento contou com a participação do Coral da Escola São Rafael que executou belas músicas

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Wellington Guimarães, coordenador pedagógico, fez a apresentação de 2 ogans[1] (A palavra Ogã vem do Yorubá e significa Senhor da Minha Casa –   médium responsável pelo canto e pelo toque – ocupa um cargo de suma importância e de responsabilidade dentro dos rituais de Umbanda, que é o de conduzir a Curimba – conjunto de vozes e toques do atabaque – ajudando nos trabalhos espirituais). Eles tocaram os tambores que tem o significado de transmutar a energia. Essa memória evocada através dos tambores falam de festas, coroações, tristezas, guerras e cultos e também do orgulho de ser negro.

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Estiveram presentes também: Arminda Aparecida de Oliveira – Gerência de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (GEDC), Lucilene Alencar das Dores – Programa Escola Integrada, Ronisia Mares Simões – Programa Escola Aberta. Elas Falaram da alegria pelo VIII Fórum de Educação integral em Belo Horizonte. E Arminda A de Oliveira, ressaltou que por tudo que se via acontecendo ali era mais do que nunca válido e verdadeiro o proverbio africano: “é preciso toda uma aldeia para se educar uma crianças”,.

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Arminda Aparecida de Oliveira – Gerência de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (GEDC).

 O primeiro conferencista, Luiz Alberto Oliveira Gonçalves, professor da UFMG, falou sobre a importância de tudo que estava acontecendo ali no fórum e que a luta pela visibilidade do negro nas escolas e na sociedade é um trabalho importante da escola integral e que deve ser mantido.
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Luiz Alberto Oliveira Gonçalves, professor da UFMG.

O segundo conferencista, professor da PUC MINAS, Helder Quiroga Mendonza, apresentou um vídeo para falar sobre as modificações ocorridas com a juventude através das épocas e disse que é preciso educar para o respeito e paz.

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Professor da PUC MINAS, Helder Quiroga Mendonza.

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[1] http://aldeiapenabranca.blogspot.com.br/p/ogas-na-umbanda.html

5 novembro

Data: 20 de outubro de 2015

Local: UEMG – Unidade Ibirité

Título: Colóquio em Educação e Direitos Humanos

No dia 20 de outubro de 2015 às 15:30 horas, realizou-se na sala 51 do Prédio Central da UEMG – Unidade Ibirité, o II Colóquio em Educação e Direitos Humanos, atividade organizada pela equipe do projeto de Extensão “Educação em Direitos Humanos e Cidadania: diálogos entre a proposta pedagógica de Helena Antipoff e a Escola Sandoval Soares de Azevedo”. O evento teve como interlocutor o advogado e egresso do sistema prisional Gregório Andrade ( o Greg), que compartilhou sua experiência de vida antes, durante e depois do cárcere, e como viu na Educação a oportunidade de transformar sua vida e se tornar um militante em defesa dos Direitos Humanos. “Não me orgulho do meu passado, mas hoje sirvo de exemplo para vocês”, disse Greg para a plateia, formada em sua maioria por jovens e também professores das Escolas Estaduais Sandoval Soares de Azevedo (ESSA), Yolanda Martins e Antônio Pinheiro Diniz, e funcionários da Fundação Helena Antipoff, participantes do Programa de Educação Integral da Fundação Helena Antipoff . A presidente da FHA, Maria do Carmo Lara, também esteve presente.

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Não me orgulho do meu passado, mas hoje sirvo de exemplo para vocês” (Gregório Andrade (Greg) Advogado e egresso do sistema prisional)

Participou também do acontecimento, Júnia Pinheiro, aluna do 6º período do curso de Pedagogia da UEMG, e ex-aluna da ESSA, que relatou como a sua passagem pela escola Sandoval Soares de Azevedo lhe possibilitou e permitiu cursar o Ensino Superior. Ela é também moradora da comunidade do entorno das três escolas acima citadas.

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Júnia Pinheiro, aluna do 6º período do curso de Pedagogia da UEMG

A proposta do evento foi provocar uma reflexão, especialmente nos jovens do programa de Educação Integral que se encontram em situação de risco social, de como a educação é uma alternativa e ferramenta positiva para converter sonhos em realidade e se consubstancia em um ponto chave para qualquer mudança de vida. Dessa forma, vem possibilitar sua transformação em cidadãos críticos e conscientes, levando-os a um lugar de destaque no mundo

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