6 setembro

Realizou-se, no dia 13 de junho de 2016, na Casa dos Conselhos do Município de Divinópolis, uma reunião pra discutir o tema da evasão escolar de adolescentes que estão em cumprimento de medida socioeducativa. Estavam presentes representantes de órgãos responsáveis pelas políticas públicas de acompanhamento desses adolescentes, tais como a Superintendência Regional de Ensino (SRE), a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Escola Estadual Vida Nova (que atende adolescentes acautelados no Centro Socioeducativo), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Municipal de Educação (COMED), Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDDCA) e o Conselho Tutelar.

O encontro foi uma iniciativa do Conselho Municipal de Educação, a partir do questionamento de uma cidadã divinopolitana sobre a situação escolar de um adolescente. Os órgãos públicos já citados apresentaram um diagnóstico dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no município, além de dados sobre a evasão escolar destes alunos e daqueles considerados em situação de vulnerabilidade social nas escolas estaduais e municipais.

Os dados apresentados na reunião revelam que há um grande número de jovens que não frequentam as escolas com variadas justificativas, embora o município disponibilize vagas para todos esses jovens. Porém, algumas escolas estaduais e municipais dificultam o acesso deles ao ambiente escolar por possuírem um histórico de indisciplina, ferindo um dos princípios essenciais do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Ao término desta reunião ficou decidido que no dia 04 de julho haverá um novo encontro, quando serão apresentados, através de vídeos, testemunhos dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa acerca de suas trajetórias escolares. Os adolescentes que apresentarão os seus testemunhos são aqueles que estão inseridos no programa “Liberdade assistida”, sob responsabilidade do CREAS, ou seja, que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto. Discutiu-se também a possibilidade de ouvir os adolescentes que cumprem medidas e estão matriculados nas unidades escolares do município.

Propõe-se ainda a realização de um seminário, no segundo semestre de 2016, envolvendo a sociedade civil divinopolitana, para discutir o tema e construir alternativas para o enfrentamento do problema.

O Programa Institucional de Extensão Direitos da Criança e do Adolescente (UEMG) participou do encontro através de seus coordenadores e bolsistas.

 

Foto: Alexandre Coutinho e Maira Fernanda de Oliveira Michetti

Foto: Alexandre Coutinho e Maira Fernanda de Oliveira Michetti

6 setembro

Ocorreu no dia 13 de junho de 2016, no auditório da UEMG – Unidade Divinópolis, uma palestra com o tema: “Adolescentes e uso de drogas: construindo possibilidades de enfrentamento”, ministrada pela professora da unidade Cristiane Nogueira.

Esse evento foi realizado pelo projeto de extensão “Adolescentes em processo de tratamento de dependência química e o direito à escolarização”, desenvolvido com recursos do Programa de Apoio à Extensão da UEMG (PAEX) e coordenado pelo professor José Heleno Ferreira.

O evento recebeu alunos dos cursos de Psicologia, Pedagogia, Enfermagem, Serviço Social, Matemática, História e Letras. Também contou com a presença da Coordenadora do curso de Serviço Social, Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Instituição Missão Maria de Nazaré, Conselho Municipal sobre Álcool e outras Drogas, Conselho Municipal de Educação, além cidadãos e cidadãs de Divinópolis e outras cidades da região.

A palestra pautou-se na desmistificação do uso de drogas, o acompanhamento do adolescente usuário de entorpecentes, o tratamento, a problematização e o uso abusivo de substancias psicoativas. Após o encerramento da exposição da professora Cristiane Nogueira, foi aberto o espaço para que o público apresentasse perguntas e ou comentários sobre o assunto.

Ao final do evento, definiu-se pela realização de encontros de trabalho envolvendo representantes dos diversos órgãos presentes, abertos a todos(as) aqueles(as) que se interessarem, visando a construção de uma rede de ações para o enfrentamento do problema no município.

 

 

Foto: Alexandre Coutinho e Maira Fernanda de Oliveira Michetti

Foto: Alexandre Coutinho e Maira Fernanda de Oliveira Michetti

 

 

4 agosto

A educação pode fortalecer os vínculos sociais e ter um papel fundamental na prevenção da violência, mas é necessário construir uma nova escola, capaz de impedir a evasão de jovens em risco social.

Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação se apontam possibilidades de construção desa nova escola.

13 novembro

Lançamento da cartilha. foto: Paulo Henrique Thodoro Silva Leite
Lançamento da cartilha. foto: Paulo Henrique Thodoro Silva Leite

Dia nove de novembro, na unidade Divinópolis da UEMG foi lançada a cartilha Pedofilia em Questão, Educar e Proteger, elaborado pelo projeto O Ambiente Escolar como Espaço Privilegiado para a Discussão a Respeito da Pedofilia, coordenado pela profª. Lúcia Arruda.

A cartilha Eletrônica. Foto: Paulo Henrique Thodoro Silva Leite

A cartilha Eletrônica. Foto: Paulo Henrique Thodoro Silva Leite

A cartilha eletrônica contém atividades com o objetivo de conscientizar professores e alunos do ensino fundamental sobre o tema, propondo uma série de atividades que podem ser desenvolvidas no ambiente escolar.

Assim, os professores ganham um importante subsídio para abordar um tema delicado como a pedofilia e a escola pode contribuir com a prevenção e combate desta doença social.

Após o lançamento foi apresentada uma peça seguindo a metodologia do Teatro do Oprimido que foi desenvolvida a partir de casos reais de pedofilia localizados em 2013 durante a pesquisa para elaboração da cartilha.

Apresentação de teatro do oprimido. Foto:Paulo Henrique Theodoro silva Leite
Teatro do oprimido. Foto:Paulo Henrique Theodoro Silva Leite

Foram confeccionados duzentos exemplares da cartilha, distribuídos para todas as escolas da rede pública de Divinópolis. A versão online pode ser conferida abaixo.

Download da cartilha

5 novembro

É preciso combater a espetacularização da violência juvenil, mas é preciso também se debruçar sobre o tema e procurar suas causas reais, se pretendemos contribuir para a solução do problema.

Neste excerto do debate realizado pelo Programa de Extensão Direitos das Crianças e Adolescentes na Faculdade de Educação se procuram essas causas, fugindo das respostas fáceis das narrativas sensacionalistas.

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